quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ah, saudades...



Saudade dos meus amores, da minha juventude feliz;
De um tempo que não volta mais...
Das noites, do nascer do dia;
Das doces melodias, das minhas alegrias;
Vivendo sem me preocupar...
Dos bailes e das serestas, das festas e vadiar...
Do violão, da guitarra, dos dias de algazarra;
De um tempo sadio, dos amigos...
Da vida, sem preocupações,
Sem lenço nem documentos;
Dos eternos festivais...
Ponteio, vendo a banda passar.
Que sonhos mais lindos! Sonhei...
Instantes de terno prazer!
Ao embalo de um sábado à noite,
Dançando com meu amor;
Sonhando com um futuro melhor...
Lendo e amando poetas e escritores;
Curtindo a fantasia!
Que alegria lembrar, das noites de lua cheia,
Do sol e do mar! debaixo dos caracóis,
Curtindo a Ipiranga com a Avenida São João,
E o avesso do avesso...
Querendo que tudo fosse no inferno parar.
Ah, saudade que mata!
Me faz tão bem; me leva a sonhar...

Roberto Corazza.

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