quarta-feira, 24 de março de 2010

Ser ou não ser feliz, eis a questão.

Quando se é criança, parece que tudo é muito bonito e maravilhoso, e a tal felicidade é a coisa mais simples.
Bem, estou me referindo aos meus tempos de criança, onde tudo era muito belo e tranquilo, e a paz era evidente, mesmo que não fôssemos privilegiados. Hoje, me parece que tudo está mais difícil , e até as crianças já não são tão felizes quanto naquela época, e se forem de famílias pobres; é quase impossível alcançá-la; se bem que existem as raras exceções.
Lembro-me também de minha juventude, e como estudante e músico, vivi a época dos anos 60, curtindo as boas músicas dos Beatles, Roling Stones, Roberto Carlos e toda a "galera" da Jovem Guarda. Era só felicidade e "curtição" ; uma vida tranquila e sem a presença das drogas, que hoje assolam o mundo, embora tudo tenha o seu início exatamente nos anos 60, com o movimento hippie.
Fizemos muitas músicas, grandes bailes, e shows inesquecíveis, que me deixaram muitas saudades, principalmente dos componentes da Banda The Jetsons, pois sempre fomos irmãos de verdade.
Mas eu me pergunto:
- O que podemos dizer da juventude de hoje?
E passo a responder:
- Acho-a bastante complicada, pois uma série de fatores impedem que nosso jovens sejam tão felizes como o fomos naquela época, pois lhes faltam educação, segurança, trabalho, dinheiro e tudo o mais, tendo ainda que conviver com o uso indiscriminado das drogas.
Na seguência, vem a fase adulta, com o emprego, o casamento, os filhos, e uma série de problemas a resolver, isto já naquela época. Uma luta constante e interminável, em busca de melhores dias, procurando criar os filhos, e dar-lhes uma educação parecida com a que tivemos.
Com tudo isso, o tempo vai passando, e quando percebemos, já passamos dos sessenta anos, mas a luta continua, e os problemas se acumulam. Vem a aposentadoria, mas temos que continuar a trabalhar, até um dia em que não mais conseguimos respirar; e então, eu me pergunto:
- Onde está a tal felicidade?; e então eu me responde:
- A felicidade passou, ou passa nas pequenas ou nas grandes coisas que acontecem, ou foram acontecendo sem ao menos darmos conta: o nascimento de um filho, de um neto, das viagens em família, dos passeios, das festas de aniversários , o convívio com os amigos, e tantas outras pequenas coisas que até não nos lembramos no momento.
- Daí, agora, caí na realidade, pois me parece que estou "chorando de barriga cheia", pois havia me esquecido o quanto fui, ou sou feliz, só destas lembranças. Acho que me ative com as dificuldades do dia a dia, e com a luta incessante para a sobrevivência da atualidade.
Mas neste contexto, eu me pergunto, outra vez:
- E as crianças, jovens e adultos de hoje; será que estão felizes?
- Olha, em certo ponto, acho que uma pequena parcela sim , mas a grande maioria não.
E diante do exposto, acho que está na hora destas pessoas repensarem e procurar a felicidade nestas pequenas e gratas coisas, e passem a enxergar que estas pequenas são grandes, e que poderão nos ajudar a encontrar a tão falada felicidade.
A felicidade completa, parece impossível, mas aprendamos a vivê-la na medida do possível.

terça-feira, 23 de março de 2010

Pré-sal.

A camada pré-sal refere-se a um conjunto de reservatórios mais antigos que a camada de sal. Esses reservatórios podem ser encontrados do Nordeste ao Sul do Brasil, no Golfo do México e na Costa Oeste africana. A área mais importante é o trecho que se estende do Norte da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro ao Sul da Bacia de Santos- São Paulo, desde o Alto Vitória até o Alto de Florianópolis. A espessura da camada de sal da Bacia de Santos chega a 2000 metros, enquanto a da Bacia de Campos em torno de 200 metros. Este sal foi depositado durante a abertura do Oceano Atlântico, durante a fase de mar raso e de clima semi-árido.
O termo pré-sal é uma definição geológica que significa que a camada foi depositada antes do sal.
A primeira descoberta de reserva petrolífera ocorreu no litoral brasileiro, que passou a ser conhecida como petróleo do pré-sal, ou simplesmente pré-sal.
Com a descoberta do pré-sal na Bacia de Santos, esta região passou a ser muito valorizada, e crê-se que num futuro bem próximo , toda a região da Baixada Santista terá a sua valorização muito grande, com o aumento dos empregos em todos os setores, dando à população condições mais dignas.
O assunto é polêmico, pois já tem gerado uma série de discussões, políticas e sociais, principalmente com a divisão do grande volume de dinheiro que irá gerar; e por isso tudo, precisa ser analisado e concluido com muita paz.
Um outro fator preocupante, é a preocupação com a natureza, pois a extração deste petróleo, não ocorrendo de forma disciplinada e corretamente, poderá causar sérios prejuízos com a devastação e poluição do nosso mar, que poderá ser contaminado não só na região, mas como um todo.
Portanto, vamos participar deste momento de forma a contribuir, pressionando nossos políticos, para que pelo menos desta vez ajam corretamente, pois desta forma estarão contribuindo para que o nosso país se torne uma grande potência mundial, capaz de suprir todas as suas necessidades, e ajudando também outros países menos favorecidos.
Vamos arregaçar nossas mangas, indo à luta, pois este assunto vale a pena.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Coisas do Ton.

Chegada a hora de dormir, a mãe coloca o filho no berço, conforme o costume, em seu quarto,separado do casal, pois hoje, desde que nascem já é assim.
Do seu quarto, Ton começa a choramingar e a chamar, pois não quer dormir, e diz:
- Me tirem daqui; me tirem daqui.
A mamãe, com toda paciência lhe diz:
- Ton, fica quieto, pois já é hora de dormir. Deita e se acalma.
Mas ele continua naquele dia a insistir, e a pedir que o tirem da cama, pois não está com sono.
Depois de algum tempo, porque ele continua a pedir, mamãe resolve ir até o quarto, e então lhe diz:
- Antônio, fica bonzinho; a mamãe vai pegá-lo por um instante.
Ela, então o pega, e ele ainda em soluços diz:
- Obrigado, papai do céu.
Então, a mãe lhe pergunta:
- Obrigado, por quê?
Ele então repete, acrescentando:
- Obrigado, papai do céu, por ter dado você pra mim.
Outro dia, brincando com o Ton, enchi sua piscina de plástico, pois estava fazendo muito calor. Enquanto a enchia, comecei a dar-lhe um banho de mangueira. Ele gostou tanto, que se atirava a mangueira, e fazia de tudo para que eu continuasse a fazê-lo.
No dia seguinte, logo de manhã, já que o calor continuava, resolvi trocar a água, para ele se refrescar e se divertir na água.
Nem mesmo insunuei em dar-lhe o tão gostoso banho de mangueira, ele saiu correndo, e disse:
- O vô quer me molhar, mas eu não quero.
Então, eu lhe disse:
- Ontem você se divertiu tanto desta forma; por quê hoje não quer?
De pronto ele me responde:
- Eu não quero, porque hoje eu tô com a macaca, vô.
Pois é, gente, hoje as crianças são bem diferentes e expontâneas, pois sabem o que querem, dizem o que querem, na hora que bem entendem, de uma forma tão gostosa e saudável; próprio delas mesmas, que acabamos rindo, e nos divertindo, também.
E tudo isso, é muito bom, pois começam desde cedo a praticar sua independência, sem ferir, nem agredir; de uma forma muito divertida.
Continua assim, Ton; um beijo. Vovô te ama, e isto é verdadeiro.

terça-feira, 16 de março de 2010

O Delegado e a Religiosa.

Numa pequena cidade do interior do Ceará, um delegado chegado ao uso indiscriminado da cachaça, chega, todos os dias para o seu plantão, com a cabeça na maior manguaça. De imediato ordena a seus subordinados que cuidem de tudo; que façam o que tiverem que fazer, e nem se preocupem, pois no final do expediente ele assinará tudo, porque ele só vem para o seu plantão para descansar, dormir e refazer suas energias para a próxima noite.
Como a equipe é muito competente, tudo é resolvido na maior tranquilidade, e todos os problemas, deixam de sê-lo.
Certo dia, porém, chegou uma senhora que solicitou a presença do chefe, e disse que não sairia dali, enquanto não fosse atendida por ele. A equipe, até tentou reolver a questão, mas ela bateu os pés, e continuou irredutível.
Eles se reuniram, e sortearam um deles para chamar o coronel, mesmo sabendo que todos iriam levar uma tremenda bronca, por o estarem acordando.
Delicadamente o escrivão foi acordando-o. Ao ouvir o chamado, os pequenos solavancos e toques em seu corpo, o mesmo acordou irado, e aos berros disse:
- Oh, Zé!; você não sabe que não é para me acordar? Você trabalha aqui a tanto tempo, e não sabe que venho aqui só para descansar?
O escrivão, então respondeu:
- Sei, sim senhor; mas é que a mulher que aqui está, disse-nos que só saírá, depois que o senhor delegado a atender. Já tentamos de tudo, mas ela não arreda pé.
- Bem, se é assim, vamos logo resolver esta situação, pois eu preciso voltar a descansar; disse a autoridade.
Lá chegando, a mulher começou a reclamar que o marido a obrigava, todos os dias a fazer certas coisas que ela como religiosa, não estava mais disposta a fazer, pois isso a constrangia, humilhava, e ia contra todos os seus princípios.
O homem , já irado, perguntou-lhe:
- Mas o que ele quer fazer contigo que não queres?
Ela, então, pediu-lhe para que se aproximasse mais, e ao seu ouvido diz-lhe do que se trata, toda envergonhada, pensando que com isto ele iria resolver a situação, prendendo o marido, dando-lhe alguns conselhos, ou até mesmo uma boa surra.
Para sua surpresa, o delegado em bom tom, mostrando-se cansado e aborrecido, lhe responde:
- Pois então, minha senhora; não me encha mais, vai para tua casa e faça tudo direitinho como ele quer, pois eu estou cansadíssimo, e preciso dormir, porque senão nesta noite não poderei sair para a minha bebedeira.
Dizendo isso, saiu apressadamente, atirou-e em sua cama, deixando a mulher estarrecida, que não teve outro jeito, senão voltar para sua casa, e...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Viver a Vida.

às vezes, temos um dia tão cheio e tumultuado, que não nos vem a mente a inspiração, ou quem sabe a vontade de parar, refletir, e começar a escrever.
Hoje, foi um dia destes; um dia tão confuso, que nem pensamentos tive.
à noite, por volta de 21:05 horas, logo após o Jornal Nacional que acabara de assistir, continuei no sofá, e parei para assistir o início da novela Viver a Vida, com intenção de relachar, e quem sabe sentir sono, coisa que não me acontece a um bom tempo.
Que grande e agradável surpresa e emoção tomaram conta de mim, quando o casal Miguel e Luciana; ele médico, ela ex modelo, agora tetraplégica, devido a um acidente, contracenaram uma linda cena romântica, que há um bom tempo não tivera o prazer de assistir.
O diálogo iniciado por Miguel, tentando declarar o seu amor por ela, foi simplesmente genial, digno de todos estarmos diante da TV, principalmente quando dizia assim:
- Mesmo que daqui por diante nada mais houver, só o que já houvera, valeu a pena. Mesmo que nada mais aconteça , o que já aconteceu tornou-me tão feliz, que não me importo em sofrer pelo resto da sua vida.
Estas, e as palavras ditas por ele, foram adentrando o meu ser, mostrando-me que nem tudo ainda está perdido, e que mesmo numa novela conde encontramos cenas bastante fortes, tenha este mundo romântico e mágico, para nos mostrar que o amor e a vida podem ser belos, sim.
Parabéns ao autor Manoel Carlos por ter nos proporcionado este momento sublime, adorável e mágico, e também pela beleza do ambiente , recheado de lindas rosas do jardim que circunda a piscina da residência, contrastando com todos os outros detalhes da mesa e cadeiras.
O autor deu um cheque mate, no momento em que com todo aquele envolvimento, ambos pronunciaram ao mesmo tempo as três palavrinhas mágicas: Eu te amo.
Neste momento, lembrei-me de um e-mail enviado por minha filha, na parte da manhã, falando exatamente deste tema, e destas três palavras. Aí, então, pude constatar que nada acontece por acaso, e que seria necessário que ficasse diante da televisão, para completar o que recebera, e aí, sim, começar a postar aqui. Senti, então, que estava sendo preparado para este momento; receber toda esta energia e felicidade, e também de poder compartilhas com vocês este dia, que achara inicialmente sem vida.
Os diálogos seguintes foram reforçando cada vez mais a criação brilhante do autor, principalmente quando a Lu diz que ele poderia se arrepender mais tarde, ao descobrir que ela era uma mulher incompleta, e que não lhe poderia ao menos dar-lhe filhos, e ele com toda convicção diz:
- Vamos ter filhos, sim.
Valeu a pena, e o meu dia, já noite, tornou-se radiante e encheu-me de felicidade e prazer, pela vida, em Viver a Vida.
Poderia eu estar aqui, vendo as cenas seguintes, e acrescentando outros diálogos interessantes, pois enquanto escrevo e acompanho, cenas maravilhosas continuam a acontecer, mas vou terminando esta postagem, acreditando que este capítulo deva ser repetido por muitas vezes, dando oportunidade para que mais pessoas o vejam, e sintam o que senti e estou sentindo agora.
Acho que ganhei o meu dia, assim como todas as pessoas que assistiram a este capítulo.

sábado, 13 de março de 2010

Nunca reagir, em caso de assalto.

Certo dia ao voltar do trabalho para minha residência, tive que parar o carro numa bifurcação de ruas, pois uma bicicleta encostada a um outro veículo impedia a minha passagem. Dei uma buzinada, e foi só quando reparei que a pessoa da bicicleta era um assaltante, e estava com um revólver, assaltando o motorista do veículo em questão, acompanhado por duas crianças, que vasculhavam o interior do mesmo, enquanto ele, o assaltante pegava a carteira e documentos.
Fiquei sem reação, mas pude notar que com a minha presença os bandidos se inibiram, e se retiram levando os pertences extraídos do automóvel, e também constatei que nada ocorrera de mais grave, porque o motorista manteve-se calmo, e de mãos para cima, o tempo todo.
Como uma pessoa tranquila, embora nunca tenha passado por esta situação, eu lembrei-me que sempre alertei as pessoas para não reagirem de forma alguma, para se evitar uma tragédia maior, como a que estamos vendo através a TV, sobre o caso recente, do assassinato do cartunista Glauco e seu filho, pois segundo as informações, parece ter havido uma reação, seguida de discussão, que acabou desta forma tão trágica.
Lembro-me, também, que meu filho ao ser assaltado em sua residência, por bandidos que entraram juntos com a empregada doméstica, e os renderam, amarrando-os e prendendo-os dentro de um dos banheiros.
Lembrando-se do que sempre lhe dissera, falou aos assaltantes que levassem tudo o que queriam, mas que ficassem calmos, pois não haveria reação de sua parte.
Levaram da casa, todos os eletrodomésticos, e o que mais lhes interessaram e couberam numa perua Kangoo que se encontrava na garagem.
Imediatamentte, após a saída dos marginais, ele ligou através um celular que ficara escondido. De imediato fui com policiais que encontrei pelo caminho, que através rádio, se comunicaram com outros, que recuperaram o veículo, já livre dos objetos roubados.
De segurança, já sabemos que a nossa é falha, pois estas cenas se repetem cotidianamente.
De lição, fica: Não devemos reagir em hipótese alguma, pois a vida é mais importnte que os bens materiais, embora saibamos das dificuldades de se adquiri-los.
Com a vida e com trabalho, iremos repô-los, pois a vida continua, pois dizem que vão-se os anéis, mas ficam os dedos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Big Brother Brasil; Um Mau Exemplo.

Ainda bem que tenho uma deficiência auditiva, e só consigo assistir televisão com o som muito alto, e que atrapalha os outros telespectadores, ou os programas com legenda, como o caso do Jornal Nacional e outros poucos, pois defientes auditivos deveriam ter acesso a todos os programas legendados; mas no caso do BBB, até acho bom, pois nem mesmo com legenda o acompanharia.
Que me perdoem os milhões de telespectadores que perdem seu precioso tempo, assistindo , incentivado , e até pagando para que se veinculem programas como este, exibido pelos nossos canais de televisão.
Lamentável, ainda, é termos um repórter como o Pedro Bial. de tantas reportagens fantásticas, como por exemplo a cabertura da queda do muro de Berlim, dar-se a apresentar esta mediocridade que enche os nossos lares desta "putaria" ao vivo, com tantos maus exemplos, principalmente para nossos jovens e crianças, que por culpa dos próprios pais, acabam acompanhando-os, vendo cenas tão medíocres, de mau gosto, e sem o mínimo de cultura.
Perdoa-me Pedro Bial, mas chamar esta criaturas de "Heróis"? Heróis , sim, são os milhares de brasileiros que não têm sequer um prato de comida por dia; heróis são as pessoas que lutam contra uma doença de difícil cura, sem condições ao menos de comprar os remédios caríssimos;heróis são nosso trabalhadores, como por exemplo nossos lixeiros, carteiros, etc; heróis são nossos professores da rede pública, mal preparados e mal pagos, mas que mesmo assim se esforçam para melhorar a nossa educação, e pagam seus impostos; heróis são aquelas pessoas que se dedicam como voluntários em instituições sociais, procurando dar o conforto e uma vida um pouco mais saudável às crianças, jovens e adultos; encarcerados, doentes, ou com qual qualquer deficiência, e até mesmo àqueles que nem mesmo um trabalho têm.
Vocês sabem quanto que a Rede Globo e a Telefônica faturam a cada paredâo? Alguém se preocupou com os cálculos, e chegou a conclusão que se conseguem tirar das pessoas que ligam, cerca de oito milhões de reais; isto mesmo, oito milhões de reais por paredão.
Vocês ja´imaginaram o que este dinheiro seria capaz de fazer, se empregado em obras sociais, amenizando as condições das pessoas citadas acima?
O que devemos fazer, é um "buzinaço" conscientizando as pessoas que assistem, ligam e incentivam outras a fazerem o mesmo, para que desliguem suas televisões nestes horários, ou curtam outros canais que tenham bons programas, principalmente culturais e de lazer. Estes programas que emporcalham nossas vidas, inclusive, deveriam passar por uma prévia sensura, sendo cortados ou proibidos de serem veiculados pelos órgão estatais que os controlam.
Vamos à luta.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Parabéns filhota

Em 10 de março de 1974, nasce uma mulher que irá me acompanhar por toda a minha existência, espalhando toda a sua bondade, dedicação e amor.
Neste dia vem ao mundo a mais doce, linda, inteligente,e fantástica criatura, de um saber infinito, dotada de um amor sem precedentes, e que a todos os momentos me surpreende.
Na infância muito chorona. Chorava para não ir a escola, e depois para não sair, chorava também para pentear os cabelos, nas viagens, nos passeios; enfim em tudo.
Passada esta fase, tornou-se uma pessoa responsável, carinhosa, doce, estudiosa e amiga.
Antes de completar dezoito anos, saiu de casa para estudar, e mesmo voltando ao lar aos finais de semana, nunca mais retornou definitivamente, mas mesmo longe sempre foi responsável com tudo, e preocupada com a família.
Cursando a Faculdade, saiu atrás de seu primeiro emprego, o que conseguiu com facilidade, dada a sua capacidade e vontade de vencer, e fazer o que gostava.
Foi sempre, através as oportunidades, conquistando novos empregos que lhe trouxeram a estabilidade, passando às pessoas a sua volta toda a sua garra e amor ao trabalho, servindo sempre de ponto de referência.
Fez sua Faculdade e Mestrado, este último, através uma bolsa. Comprou sua própria casa, e continuou sempre da mesm forma, como uma criatura exemplar.
Conheceu a pessoa que viria a ser seu esposo, e hoje, além de muito trabalho e dedicação, veio a ser mãe de um lindo menino, pelo qual é apaixonada, assim como eu, procurando transmitir a ele, tudo aquilo que recebeu e aprendeu com a vida.
Ana Paula, minha filha é tudo isso, e muito mais, pois não existem palavras para definí-la. O que existe e confesso é um amor recíproco e infinito entre nós, que nada será capaz de apagar.
Parabéns filhota; você é tudo para mim, e tenho por ti um respeito e o amor maior do mundo.

domingo, 7 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 08 de março, teve a sua origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no século XX, na Europa e nos Estados Unidos da América.
Na realidade, o 1º dia, foi celebrado sim, em 28 de fevereiro de 1902, nos EUA, por iniciativa do Partido Socialista da América.
A data de 08 de março foi adotada pelas Nações Unidas em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, como as discriminações e as violências a que muitas ainda estão sujeitas em todo o mundo.
Há de se ressaltar, ainda, que para se chegar a este reconhecimento , muitas mulheres no mundo, tiveram um trabalho de luta intenso, com grandes conquistas , até chegarmos hoje, com o reconhecimento de seu grande valor, haja visto que um grande número de mulheres, lutam em pé de igualdade com os homens, ocupando cargos que num passado proximo, só a eles eram destinados.
Desde a criação desta data, também tem sido utilizada para fins comerciais, perdendo-se parcialmente o significado original, como a maioria das datas comemorativas, tais como o Natal, Dia das Crianças, etc.
Em tudo isso, devemos reconhecer que além destas conquistas, as mulheres continuaram acumulando suas tarefas de mães, dos afazeres do lar, de esposas; enfim, de tudo aquilo que sempre fizeram no passado, para que as famílias se mantivessem firmes e fortes.
Daí, a nossa grande homenagem a todas as mulheres gigantes e valorosas, que com o seu carinho, trabalho, dedicação e amor, têm contribuido para que o mundo se torne cada vez melhor e mais humano.
Nosso carinho todo especial a todas elas, neste dia, só a elas dedicado,e nosso apelo para que continuem firmes e fortes nesta caminhada, empunhando esta bandeira de paz, amor e trabalho.
Parabéns a vocês, mulheres.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Acampamento

Oh! que saudades que tenho; velhos tempos, belos dias.
O dito acima, reportam Casimiro de Abreu e Roberto Carlos, mas têm tudo a ver com este tema.
Há 23 anos atrás, aproximadamente, nem sei porque motivos, parei de fazer acampamentos, algo que me fazia muito bem, e deveras feliz.
Eu e minha família, ainda pouco numerosa, pois só tínhamos dois filhos, quase todo final de semana pegávamos o nosso Chevette, botávamos a nossa imensa bagagem, com direito a bagageiro e nos dirigíamos a um camping; geralmente para Lindóia-SP, chamado Camping do Rio do Peixe, que de peixe nada tinha, pois embora belo, naquele tempo eles já estavam extintos.
Embora faltasse o peixe, não faltava mais nada, pois tudo era maravilhoso, e nos divertíamos a mais não poder, pois só de estar em contato com a natureza, aprender a amá-la e curtí-la, já era o suficiente.
Estes acampamentos, tenho certeza , foi o que nos fez nos aproximarmos desta maravilha, passar a amá-la e desejar que todos passassem a cuidar dela, para não mais acontecer esta sua revolta atual, como já nos referimos em um outro tema.
Imaginem vocês esta passagem:
Certa vez, convidamos alguns amigos e ficamos acampados em dezessete pessoas dentro de uma barraca de lona com apenas dois quartos que só comportavam duas pessoas em cada um; esta foi demais, pois era gente espalhada, dormindo em cada pedacinho da mesma.
Valeu a pena, e pena que não continuamos a fazê-lo, principalmente pelos outros dois filhos, que não participaram desta alegria.
Não sei hoje, como as coisas estão neste caminho, pois com toda a violência atual; nem sei se vale a pena arriscar em passar dias e noites dentro de uma barraca, mesmo dentro de um camping.
De tudo isso, ficou a beleza, o aprendizado, e as saudades do velhos tempos; e que belos dias!
Quem sabe, depois destas lembranças não possamos estar pesquisando a respeito, e quem sabe ver a viabilidade para retornarmos a estes tempos maravilhosos para ficarmos mais uma vez em contato com a natureza, e quem sabe informar os amigos que é viável acampar, e como isso é importante em nossas vidas.
Se houver segurança, valerá a pena.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Amor

O amor comanda a nossa vida, nos traz felicidade e nos dá a saúde plena.
Sem o amor, a vida não representa nada e nos faz doentes e enfelizes, deixando-nos uma sensação de vazio que vai nos aniquilando, até nos destruir por completo.
Sem o amor não há poesia, música, fé e nem esperança.
Quando se perde um grande amor, perde-se tudo; inclusive a vontade de viver.
Um compositor de músicas românticas deixa de fazer suas belas criações, quando perde um grande amor. Haja visto Roberto Carlos, o nosso rei, que em toda vez que perdeu um amor; ou passou a compor músicas nostálgicas, ou simplesmente deixou de de fazê-las. Quando novamente passa a amar uma nova pessoa, logo percebemos, pois começam a surgir novas e lindas músicas como agora: "A Mulher que eu Amo".
Temos até muitos exemplos em nossa Música Popular Brasileira de belas canções,onde o compositor, pela perda do amor canta a sua tristeza, sua melancolia , e até a sua vontade de não mais viver.
Disse-me até um amigo que há muito tempo não consegue mais compor, pelo fato de haver perdido o seu grande amor; a sua inspiração e musa.
Conclui-se que não podemos deixar de amar novamente, caso venhamos a perder o amor que temos, ou que tivemos, e devemos fazer como as pessoas sensatas, procurando um novo, para substitui o antigo, pois a vida continua, e o importante é ser feliz.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Crianças

Criança é tudo de bom em nossas vidas, e na sociedade, se soubermos criá-las.
Quando criança, sempre fui uma criança.
Quando meus quatro filhos eram crianças, fomos crianças juntos, pois os curti muito; brincamos, viajamos, enfim, tivemos uma vida de crianças, juntos, e tenho uma saudade imensa daqueles tempos, crendo que em suas mentes adultas, guardam lindas recordações.
Já falamos numa outra postagem de outras crianças dos tempos atuais, que nada têm há ver com estas que tiveram pais que se preocuparam em suas formações.
Hoje, tenho um tremendo orgulho de todos os meu filhos já adultos e encaminhados, e amo-os da mesma forma que os amei como crianças.
Na comemoração de meus sessenta anos, recebi a mais bela surpresa, pois minha filha anunciou como o meu presente, a chegada do meu neto, pois ela estava grávida a cerca de um mês, mas guardara para esta data, e aí, não pude conter as minhas lágrimas.
Esta linda criança completa hoje 33 meses, e é a minha mais nova paixão, e quando posso, já que residem em São Paulo, curto-o como curti os meus filhos, e isso me enche de uma felicidade e orgulho sem tamanho.
Tenho a certeza que vale a pena investirmos em nossos filhos e netos e em todas as crianças, pois aí, sim, teremos sempre as gerações de ouro para cuidarem deste planeta.

terça-feira, 2 de março de 2010

Paz com a natureza

Hoje amanheceu um dia maravilhoso, com pouco sol, e um ventinho muito agradável. Agradeci a Deus por isso, e entreguei-me em suas mãos.
Levando minha filha à Faculdade, passei pelas praias de Santos e viajei no tempo, contemplando as belezas do mar e os jardins maravilhosos em toda orla, aliás um dos mais lindos que já vi. Instantaneamente veio-me a mente toda a natureza e suas belezas, e daí foi apenas um passo para lembrar-me de como o homem vem tratando-a, e destruindo-a progressivamente.
As florestas estão sendo queimadas, o rios, mares e lagos, poluidos. Enfim, toda a natureza está sendo destruida por nossas mãos, pela ganância, em busca de suas riquezas.
Então, me perguntei:
- Até quando, meu Deus?
Então, veio-me a mente tudo o que vem acontecendo nos últimos tempos; senão vejamos:
Terremoto no Haiti e Chile, Tsunamis em vários países, catástrofe um Machu Pichu, chuvas arrasadoras pelo mundo, calor insuportável, neve e frio como nunca se viu, e tantas outras catástrofes, parecendo que a natureza está revoltado pelo que vem sofrendo, pelas mãos gananciosas dos homens.
Com base nisto, acredito que todos deverão repensar, para não sermos estinguidos, por esta força incontrolável, bela, mas também forte, ao ponto de estar reagindo com a mesma intensidade quanto vem sendo atacada.
Acho, amigos, que devemos nos conscientizar, e estarmos alertas, em eterna campanha em favor da natureza, para que possamos viver em paz e harmonia com ela.
Se cada um fizer a sua parte, a paz estará garantida.

segunda-feira, 1 de março de 2010

"Guerra das Mamonas"

Para quem não sabe, mas pelo menos viu, ou ouviu falar em "Mamonas Assassinas", aquela banda meteórica que fez um secesso estrondoso. e depois vieram a sofrer aquele horrível desastre aéreo, podem se lembrar da palavra.
Mamona, na realidade e a planta cujo fruto do mesmo nome, tem uso medicinal e outros, como por exemplo um óleo pastoso que se passa no assoalho dos carros, para se evitar a ferrugem.
Bem, nos dias de hoje, e já há algum tempo, vemos crianças em bem tenra idade nas ruas, ou através programas veiculados pela TV, se drogando, prostituindo, ou até mesmo participando de "gangs" em assaltos, e até em homicídios; não vivendo a vida na infância, e tirando o sossego da sociedade, tornando-se, se sobreviverem, terríveis marginais quando adultos.
Nós como cidadãos e cidadãs, pouco fazemos, pois já temos uma carga suficiente de outros tantos problemas para sobrevivermos, para cuidarmos de nossas famílias e filhos, para que também não se desvirtuem, pois a droga, hoje, atinge todas as camadas da sociedade, de um modo geral.
Muitos de nós fazemos, sim a nossa parte, colaborando com instituições que cuidam de crianças, e pagando nossos impostos, para que o próprio governo que é o maior responsavel faça a sua.
E por quê "Guerra das Mamonas"?
Bem, porque lembrei-me que nos meados dos anos 50, quando era criança, eu e meus amigos de uma infância sadia, nos divertíamos, e vivíamos este período, realmente como uma criança sempre deveria viver: livre, leve e solta, sem ao menos conhecimento desta "coisa" que assola o mundo, e está destruindo as famílias, e a sociedade.
Uma de nossas brincadeiras era a Guerra das Mamonas, que com nossos estilingues, feitos com nossas próprias mãos, combinávamos uma bincadeira , utilizando as mamonas, um fruto leve, como projéteis de nossas "armas", sem intençao de machucar, ou ferir ninguém, pois não seriam capazes disso, e nem a intenção era esta. E assim, passávamos horas intermináveis nesta brincadeira tão simples, enquanto o mundo girava, sem nos afetar, e sem nos contaminar com o que estaria por vir nos anos 60; um período marcado por tantas coisas boas na cultura, mas também pelo uso indiscriminado das drogas.
Acredio que quem passou por este período, viveu, e por isso, tenho muita pena do que vemos hoje.
E daí, perguntar-me:
-Será que ainda há tempo para a "Guerra das Mamonas", e para tantas outras brincadeiras que fizeram tantos homens bons e justos?

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Começo, ou recomeço

Hoje, 28 de fevereiro de 2010, começo ou recomeço de um sonho.

Um sonho de poder estar sentado ao PC, procurando lá no fundo do meu ser a inspiração de estar em contato diário com meu amigos; tanto aqueles que já possuo, quanto aqueles que virão a sê-lo, através este blog.

Diria, até, que hoje é um dia muito especial, embora o sol, mesmo sendo um domingo, encontra-se encoberto, com raros pingos de chuva.

Estou em minha residência, em São Vicente - SP, cidade esta que adotei aos vinte e seis anos, quando para cá mudei-me, e onde comecei a ministrar aulas de Português e Francês, vindo de Presidente Prudente, cidade onde nasci.

Estou muito ansioso, e ao mesmo tempo feliz, e espero, meus amigos que possamos estar juntos todos os dias, aprendendo juntos a arte de viver.

Quero aqui agradecer a minha filha Ana Paula, que me incentivou a criar este blog, sabendo desta minha vontade de estar escrevendo, que sempre foi o maior sonho de toda minha vida, depois da leitura.

Um grande abraço, esperando sempre estarmos conectados, e em sintonia