quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Amor desfeito.

Se o choro foi para acalmar, o pranto vai rolar;
As lágrimas irão lavar a dor que trago no peito,
De um amor desfeito, por culpa não sei de quem...
Talvez seja eu o culpado; talvez...
Seja o amor;
Talvez nenhum de nós possa compreender!
A vida nos atropela, as pedras nos obstruem;
Os espinhos nos ferem, com ferros somos feridos;
Ficam a dor e a saudade, mas ficam também os caminhos de flor,
Na busca tão inconstante do mesmo, ou um novo amor.
Tocam os sinos, os relógios; também os despertadores,
Toca o coração de um pobre; de um infeliz sonhador...
Que sonha todas as noites, na busca deste amor;
Sofrendo tal qual condenado, morrendo por uma paixão
Cujo destino não quis unir;
Partiu, pra não mais voltar!

Roberto Corazza.

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