sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Marcas.

Sempre a mesma pedra,
O mesmo vaso de flor;
Saudade, coisa bonita,
O meu primeiro amor...
De um tempo que nunca mais volta,
Que foi e marcou...
Ferida que não cicatriza;
Lembrança que nunca apagou!
Um fogo que queima a alma;
Chama sempre a queimar...
O coração não se acalma.
Paixão de um tempo distante
Que os dias não trazem mais;
O doce primeiro beijo, o desejo...
O abraço que quer voltar!
O mundo deu tantas voltas, tantas volta ele deu,
O sonho não acabou.
Marcas do que se foi...
No peito ainda há chama
Daquele primeiro amor, pois
O tempo não apaga o gosto,
Do que ficou...

Roberto Corazza.

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